Nesta quarta-feira (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebeu um ofício assinado por 26 senadores de 11 partidos que querem a (PEC) Proposta de Emenda à Constituição, para acabar com o foro privilegiado para autoridades.

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No documento, os parlamentares citam o indiciamento da deputada federal e pastora Flordelis, que é acusada de mandar matar o marido.

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A parlamentar é ré na Justiça, no entanto, não pode ser presa por ter imunidade parlamentar, que prevê prisão apenas em casos de flagrante de crimes inafiançáveis.

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“O caso recente da Deputada Federal Flordelis, apontada como mandante do assassinato do marido, é mais um exemplo da necessidade da urgente aprovação da Proposta de Emenda à Constituição”, escreveram os senadores.

Aprovada no Senado em 2017, a PEC está pronta para ser votada no plenário da Câmara dos Deputados desde o fim de 2018 após passar pelas Comissões de Constituição e Justiça e Especial

Polícia não tem dúvidas, Flordelis envenenou o pastor e financiou compra de arma

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu as investigações sobre o o assassinato do pastor Anderson do Carmo, morto na madrugada de 16 de junho de 2019 na garagem de casa.

A deputada federal e cantora gospel Flordelis é apontada pela polícia como a mandante do assassinato do pastor Anderson.

A parlamentar também é acusada de colocar veneno na comida do pastor e também de ter financiado a compra da arma usada no crime.

Quem afirma é o delegado Allan Duarte, titular da (DHNSGI) Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá que investiga o crime.

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De acordo com as investigações da Polícia Civil, o plano para matar o pastor iniciou em maio de 2018, com envenenamento em doses por arsênico.

O veneno era introduzido no alimento que o pastor consumia. Nesse ano, Anderson teve várias passagens em Hospitais de Niterói, com diarréia, vomitos e sudorese.

O promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira disse que a associação criminosa familiar começou com a tentativa de matar o pastor envenenado, e depois por arma de fogo. Após o crime o grupo tentou fraudar as investigações usando contrainformações.

Segundo o delegado Allan Duarte, a parlamentar arquitetou todo plano da morte do pastor, financiou a compra da arma, e também convenceu pessoas a realizar o crime. Além disso, ela avisou sobre a chegada da vítima ao local e ainda tentou ocultar as provas.

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“Não resta a menor dúvida deque ela foi a autora intelectual, e grande cabeça desse crime”, disse o delegado.