A Justiça de São Paulo determinou que o pastor Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, entregue sua arma de fogo em 48 horas. A decisão está ligada a uma medida protetiva solicitada por sua ex-esposa, Denise Seixas, que acusa Rina de violência doméstica.

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Denise Seixas acusou o pastor, líder da Igreja Bola de Neve, de lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação. Inicialmente, a Justiça havia pedido que Rina entregasse a arma voluntariamente, mas ele não cumpriu. Segundo a advogada da vítima, Gabriela Manssur, a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em casos de violência contra a mulher é pela busca e apreensão imediata de armas.

A defesa de Rina afirmou que ele possui apenas uma arma, uma pistola devidamente registrada e guardada em um cofre de um clube de tiro. A defesa também destacou que a existência da arma não interfere nas investigações em curso, que, segundo eles, provarão a inocência do religioso.

A Igreja Bola de Neve afastou Rina de suas funções e o conselho deliberativo assumiu a liderança, prometendo medidas restaurativas para os fiéis. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a 9ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) está conduzindo o inquérito policial, com depoimentos de vítimas e testemunhas, e outras diligências em andamento.

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