O falecimento trágico do Pastor Hueslen Ricardo dos Santos gerou grande comoção no meio cristão, especialmente entre os Gideões Missionários da Última Hora (GMUH) e os fiéis da Assembleia de Deus (AD) de Camboriú. Contudo, uma testemunha que estava presente no local no momento do acidente contestou a versão oficial divulgada pela instituição.

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Em nota oficial, assinada pelo presidente Pastor Zilmar Melquíades Miguel, os Gideões Missionários da Última Hora (GMUH) e a AD Camboriú comunicaram que o Pastor Hueslen caiu enquanto “produzia conteúdos para suas redes sociais, filmando a equipe de trabalho durante a troca de telhas no pavilhão dos Gideões”.

Contradições da testemunha

Porém, uma testemunha, que preferiu não se identificar, apresentou uma versão diferente dos fatos ao O Fuxico Gospel. Em depoimento exclusivo, a pessoa relatou que o pastor estava, na verdade, trabalhando na troca de telhas, e não realizando filmagens como afirmou a instituição.

A testemunha descreveu o acidente com detalhes, afirmando que o Pastor Hueslen caiu diretamente no chão ao pisar em uma parte podre da estrutura do telhado, sem qualquer equipamento de segurança.

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“Ele caiu do lado do andaime, se ele tivesse caído 1 metro mais para o lado, teria caído em cima do andaime, mas ele foi direto no chão”, relatou a testemunha. “Quando o bombeiro chegou, logo depois, constatou que não havia segurança adequada no local.”

A testemunha também revelou que o pai do pastor confrontou o responsável pela obra, acusando-o de ter convocado o filho para realizar um trabalho para o qual não tinha experiência. ‘você matou meu filho’. O pai dele falou isso na hora”, afirmou.

Segurança

Outro ponto levantado pela testemunha foi a falta de segurança no local. Segundo o relato, a estrutura do telhado estava comprometida e não houve cuidado para garantir a segurança do pastor durante a execução da tarefa. “O telhado estava podre, podre. Quando ele pisou, desabou”, declarou.

A testemunha também mencionou que, ao contrário do que foi divulgado, o pastor não estava envolvido na produção de conteúdos para as redes sociais naquele momento. “Ele gostava de filmar, mas naquela hora ele estava trabalhando, não estava filmando nada”, insistiu.

A versão da testemunha lança dúvidas sobre a nota oficial dos Gideões e AD Camboriú, que destacava o pastor como estando envolvido em atividades de mídia no momento do acidente. As informações contraditórias sugerem que o caso deve ser investigado mais profundamente, especialmente em relação às condições de segurança no local.

Assista o funeral e ouça o áudio com a fala da testemunha: