No encerramento da missa celebrada em São Paulo no dia 16 de março, o padre Júlio Lancellotti fez uma crítica velada às transmissões ao vivo do Frei Gilson, que atraem milhões de fiéis para orações do terço durante a madrugada.

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Os sacerdotes que comungam da mesma fé têm posicionamentos políticos contrários, sendo Frei Gilson bolsonarista e o padre Júlio Lancellotti lulista.

Em seu desabafo, Lancellotti afirmou que rezar sem servir aos mais pobres é ineficaz: “não adianta rezar e não servir aos mais pobres”.

“Você pode rezar o terço às 4h da manhã e, às 6h, chutar um morador de rua para a rua. Não adianta rezar o terço às 4h da manhã e não rezar pelo papa (…). A gente tem que rezar, sim, mas tem que viver o que reza. Não adianta rezar e, depois, não servir aos mais pobres, aos fracos e aos pequenos”, disse.

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Em seu discurso, Lancellotti declarou que não se deteria em disputas numéricas, mas logo contradisse a própria afirmação ao propor uma vigília de oração às quatro da manhã, reunindo mais de um milhão de pessoas.

A declaração do padre gerou polêmica nas redes sociais, com muitos questionando se suas palavras refletiam inveja de Frei Gilson.

A polarização política brasileira, que transcende as divisões entre famílias e se estende a líderes religiosos evangélicos e católicos, encontra um reflexo claro neste episódio.