O Vaticano confirmou na manhã desta segunda-feira (21) a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, na Casa Santa Marta, onde residia desde o início de seu pontificado. Jorge Mario Bergoglio faleceu às 7h35 (horário de Roma), após uma piora em seu quadro de saúde nas últimas semanas. Ele era o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de Pedro.

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Francisco havia sido internado em fevereiro com pneumonia bilateral e chegou a passar 38 dias hospitalizado. Apesar de ter recebido alta, a saúde permaneceu frágil. Sua última aparição pública aconteceu no domingo (20), durante a bênção de Páscoa na Praça de São Pedro.

Eleito em 2013 após a renúncia do Papa Bento XVI, Francisco conduziu uma das gestões mais marcantes da história recente da Igreja Católica. Seu pontificado foi caracterizado por um forte apelo à simplicidade, defesa dos pobres e marginalizados, além de ações firmes contra abusos sexuais cometidos por membros do clero. Também promoveu reformas na Cúria Romana e buscou estreitar laços com outras religiões.

De acordo com o Vaticano, Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, conforme seu desejo por uma cerimônia simples. O funeral será realizado entre o quarto e o sexto dia após a morte, seguindo-se o período de luto conhecido como novemdiales, que dura nove dias.

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Com a morte do pontífice, inicia-se a chamada Sede Vacante, período em que o trono papal fica vago até a eleição de um novo líder. O conclave deverá ser convocado entre 15 e 20 dias a partir desta segunda.

Diversas autoridades ao redor do mundo lamentaram o falecimento do Papa Francisco. No Brasil, líderes religiosos e políticos manifestaram pesar pela partida de um líder que buscou promover uma fé mais próxima, acessível e compassiva.